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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
14/05/23 às 20h48 - Atualizado em 14/05/23 às 20h51

 

 

Mãe

Substantivo feminino
1. Mulher que deu à luz, que cria ou criou um ou mais filhos.

Assim temos as mães biológicas, as de coração, as tias-mães, as irmãs-mães e uma infinidade de outras mulheres que tão bem exercem a função de mãe.

Mãe é sinônimo de força, dedicação e amor. Mas também é sinônimo de muita renúncia e dor. Dor em deixar para trás a mulher que foi até aquele momento e aprender a ser diferente a partir de então. E não há tempo para isso, nasceu, mudou! Simples assim!

 

Depois de nos tornarmos mães percebemos o quanto é fácil saltar de paraquedas, descer de rapel, realizar grandes travessias a nado… para isso existem cursos e treinamentos que nos capacitam e tudo se torna possível.

 

Mas onde estão os cursos para a maternidade real, para a exaustão causada pelas infinitas noites sem dormir, para a os diversos episódios de febre inexplicáveis, para lidar com as birras e choros sem motivo aparente? Onde estão os cursos que nos ensinam a conciliar a carreira e a maternidade, as nossas vontades e as do filho, nossa vida como mulher e a vida de mãe? E quando eu estiver cansada, onde eu guardo?? E quem fará o meu trabalho, quando eu só conseguir pensar em ir embora abraçá-lo???

 

É senhores, nem tudo é afeto, carinho e amor na jornada de uma mãe!

 

Hoje quando vemos nossas avós, tias, que criaram 8, 10, 12 filhos é impossível não imaginar: “Nossa, como elas conseguiam??”

 

Mas também sei que algumas delas poderiam nos olhar e pensar “Elas trabalham fora, estudam, cuidam dos filhos… nossa, como conseguem??”

 

O fato é que cada uma de nós carrega consigo a difícil tarefa de formar um outro ser, de ser exemplo, de ser aconchego, porto seguro…

 

As mães mais antigas podem estar me ouvindo falar das dificuldades do início da maternidade e sentindo uma enorme saudade do tempo em que os dela eram pequenos. Essa contradição é latente em nossos dias, ser mãe é querer um tempo livre, e não parar de pensar em estar junto; é querer que essa fase passe logo, e pedir para o tempo ir devagar; é querer ver o filho criado, mas não querer que ele saia do seu colo…

 

Por isso este dia é tão importante, é o dia em que nos voltamos às nossas mães e lhes agradecemos por tudo o que fizeram por nós, sabemos que não foi, não é e nunca será fácil, mas vale muito a pena e somente Deus, em sua infinita bondade, poderia nos proporcionar algo tão único, a maternidade!