Os agentes de segurança de instalações concluíram o treinamento para uso de máscara de gás em situações que haja contato com vapores tóxicos. O curso foi ministrado por policiais do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque), nos dias 1º e 2 de agosto.
De acordo com o major Bráulio Eiras, a capacitação dos agentes é necessária em caso de distúrbio nas proximidades do Palácio do Buriti. “O uso correto do equipamento (máscaras de gás) possibilita aos agentes fazerem a segurança das autoridades ou de qualquer pessoa quando necessário”, explica.
A máscara de gás é um equipamento de proteção individual que impede a inalação de gases tóxicos. O uso não prejudica a audição, apenas abafa a fala, ou seja, não atrapalha a comunicação entre os agentes. A máscara também pode ser usada sob chuva que não perde a eficácia.
Segundo o instrutor do curso, o subtenente Ederson Reis, o tempo ideal para colocação da máscara deve ficar próximo de um segundo. “Esse tempo possibilita que o militar fique o menor tempo possível exposto ao agente contaminante”, esclarece.
O subtenente Reis acrescenta que a máscara é fácil de usar. No entanto, para atingir esse tempo, é necessário treinamento constante. “A repetição, com correção, até a exaustão leva à perfeição”, resume.
Para as mulheres, a colocação da máscara exige alguns cuidados, como detalha a terceiro-sargento Gláucia Rodrigues: “A gente tem que estar com o cabelo preso, com o coque baixo e atentar para o ajuste correto na cabeça”.
O capitão Edivaldo Santana está acostumado a usar máscara de gás no Corpo de Bombeiros. Mas ele explica que há diferença entre ela e a usada por policiais militares. “A nossa vem com o cilindro, que impede a colocação rápida”, conta. “Mas em ambas os efeitos do gás são eliminados”, complementa.
Essa foi a primeira vez que a Casa Militar promoveu o treinamento de seus agentes para o uso da máscara de gás. A proposta é que ele seja continuado e repassado a outros policiais e bombeiros.